O anúncio da liberdade de expressão, tão marcante entre os românticos, acabava por atrair as pessoas. O sentimento individual era levado em conta. Assim, de forma natural, esse traço foi conduzindo as linguagens nesse período. Um período histórico, diga-se de passagem, marcado pela forte pressão do surgimento do capitalismo.
Resumo:
Características
A aproximação com o público burguês fez com que o folhetim se fizesse cada vez mais presente nos espaços sociais. Nas produções, algumas características marcantes. Observe abaixo.
Imaginação e sentimento: era necessário crer nas capacidades individuais para que as formas e conteúdo de uma produção artística fossem vistas como romântica. Assim, além dos autores consagrados, era de observar aqueles artistas mais originais na individualidade.
Fugir da realidade presente: evadir era a palavra de ordem. Os autores românticos gostavam de se colocar no ideal nacional, na manifestação coletiva, e se encantavam pelos ideais iluministas vindos da Europa. Os desajustes sociais os incomodavam e de forma verdadeira acabavam por nascer confrontos entre os valores que focavam no subjetivo e na força das emoções. Nesse cenário, a morte era uma forma de fugir da tal realidade cruel. O alívio para o mundo tão degradado. Os amantes se encontrariam após a morte e estariam livres dos entraves da vida. O mundo utópico era venerado pelos ideais dos românticos. A noite, a solidão e os mistérios também os agradavam.
Nacionalismo: a política passou a ser transformada. Os Antigos Regimes perderam espaço e soberania nos países. O cidadão deixa de ser súdito e passa a valorizar sua pátria.
Burguesia X Nobreza: burgueses e nobres disputam o poder. O trabalho e o esforço pessoal valem mais do que as heranças familiares.
Tema medieval: o tema Medieval se faz presente por trazer o elemento do heroísmo. O perfil do herói romântico é daquele que age, sofre, mas supera os obstáculos. Assim são os cavaleiros medievais.