As modalidades de romance cultivadas no Brasil:
a) Romance Urbano
Também chamado de citadino ou de costumes. O autor explora situações, conflitos e convenções sociais típicos da cidade. O Rio de janeiro, por ser o centro cultural do Brasil na época, é a cidade mais retratada nos romances românticos. Os três autores que merecem destaque nessa modalidade de romance são: Joaquim M. de Macedo, José de Alencar e Manuel A. de Almeida.
b) Romance Indianista
Narrativa preocupada com usos, costumes, tradições do índio brasileiro, com o intuito de transformá-lo em herói. Os romances visam à criação de heróis nacionais, míticos, lendários, tomados como símbolos de elementos formadores da nacionalidade. Só um romancista explorou esta modalidade: José de Alencar
c) Romance Regionalista
Também chamado de sertanejo ou rural. Começou em 1869, com o romance O Ermitão de Muquém, de Bernardo Guimarães. Explora as paisagens e os costumes das ilhas culturais brasileiras: o Nordeste, o Pampa Gaúcho, o Pantanal Mato-grossense, o Sertão de Minas e de Goiás. Nesta modalidade de romance, merecem destaque: Bernardo Guimarães, José de Alencar, Visconde de Taunay e Franklin Távora.
d) Romance Histórico
O assunto é fornecido pelo passado histórico, de preferência remoto ou lendário, de modo a permitir a idealização. O compromisso do romancista com a História limita-se à reconstituição do clima da época, à fidelidade aos hábitos e aos costumes. No Brasil, só José de Alencar explorou esta temática.