Existem três tipos de romantismos: o nacionalista, o individual e o social. Para essas três classificações surgiram outros vários seguimentos sociais.
1. A aristocracia: os temas da aristocracia são: A exaltação da natureza, a religião, o heroísmo e o passado, a aristocracia perdeu o poder e “mergulha” no passado na vida cortesã, esse período é visto como total desconfiança da vida.
2. A burguesia foi dividida em dois outros seguimentos:
a) Pessimismo, negativismo, escapismo, seus temas no geral são voltados para o gótico, o satanismo, para a morbidez e o erotismo irrealizado.
b) Seus temas principais a serem abordados são: a liberdade, os proletariados que sofreram com a Revolução Industrial, os escravos na América, a causa republicana e a exaltação do progresso.
Resumo:
As três gerações no Brasil
Primeira geração: a primeira geração dos românticos é conhecida como nativista. As obras dessa geração retratavam o índio vivendo de forma livre no espaço natural e idealizado. Ele era o símbolo de que era possível ser homem sem corrupção e com plena liberdade. Os traços essenciais dessa geração destacavam o indianismo, o regionalismo e a pesquisa histórica. Havia apreço pelo folclore, pelos elementos da linguística e várias críticas ao problema vivenciado pela nação.
Segunda geração: os escritores dessa geração estiveram fascinados com o tema da morte. As visões negativas do mundo e das sociedades eram expressadas pelo pessimismo. Ninguém conseguia se adequar à realidade. A vida desregrada era muito mais interessante. Havia apreço pela vida acadêmica, pelo ócio, o caso amoroso era uma espécie de redenção. Nessa segunda geração, também conhecida como ultrarromantismo, o Brasil se destaca com fervor. O amor numa versão dual, com medo e atração. Com culpa e desejo. A morte é o que delimita a perfeição feminina.
Terceira geração: é conhecida como geração do “condoreirismo”. Os autores dessa geração tinham estilo mais grandioso, travavam debates sobre temas de relevância social. A sociedade brasileira vivenciava o período do abolicionismo e a república era desejada. A poesia social estava na ordem do dia. Castro Alves, poeta baiano, acabou sendo um dos principais representantes da terceira geração dos românticos. Inspirava-se no escritor Victor Hugo. Castro Alves ficou conhecido como “o poeta dos escravos”.