O poder progressivo para Vargas se deu com os seguintes fatores em conjunto:
Ausência de grupos para contestá-lo;
Choque entre grupos discordantes. Com isso, Vargas reforçou seu poder pessoal.
Apoio militar protagonizado pelo general Góes Monteiro e, a partir de 1936, e pelo general Eurico Gaspar Dutra.
O que Getúlio desejava, desde o início, era concentrar em si o poder econômico e político.
Por meio de um decreto, assinado por todos os ministros, acabou ampliando o poder no espaço do Executivo e Legislativo. Em seguida, com uma Assembleia Constituinte eleita, mexeu na constituição e manteve o país acéfalo do ponto de vista constitucional até 1934.
O Congresso Nacional também foi desfeito, dando poder para que a Assembleia Estadual e a Câmara Municipal de cada região perdessem espaço. Para Osvaldo Aranha, “tenente civil” e ministro da Justiça, “a Revolução não reconhece direitos adquiridos”.
Apenas o governador de Minas Gerais permaneceu no cargo. Nos outros estados, interventores selecionados pelos militares e orquestrados a partir de um poder central. Cada estado ficou proibido de contrair empréstimo extra. Só o governo federal autorizava tal fim. A despesa também foi reduzida de forma drástica com impactos nas polícias, aviação e outros espaços do Estado.
No Rio Grande do Sul e em Minas Gerais a resistência ao fascismo de Vargas foi intensa. Para os tenentes, a continuidade de Vargas era ferrenhamente defendida. Assim, eleições estavam foram de cogitação.
Fases do governo Vargas
a) Provisório (1930-1934).
b) Constitucional (1934-1937).
c) Ditatorial (1937-1945). Também chamado Estado Novo.