A Idade Média, para os renascentistas, havia sido um período de trevas em que a ciência e a arte morreram, mas que finalmente renascia num novo momento de grandes realizações.
As raízes do Renascimento encontram-se na Baixa Idade Média, momento histórico em que o mundo medieval desagregou-se, dando origem ao mundo moderno capitalista.
Nos dois últimos séculos da Idade Média, começaram a despontar os sinais dos novos tempos que revolucionaram a vida da humanidade a partir do século XV. Nesse período, a Europa experimentou uma série de mudanças: os reinos cristãos se consolidaram e expandiram suas fronteiras internas, o comércio de produtos de luxo e alimentos ganhou impulso.
A mudança das condições políticas, sociais, econômicas e culturais na Europa cristã do século XV definiu uma nova idade histórica: a Idade Moderna.
Vimos que vários fatores contribuíram para enfraquecer o poder dos senhores feudais a partir do século XIII. A centralização e o fortalecimento dos Estados nacionais tiraram uma boa parcela de seu poder.
Resumo:
Como tudo começou?
Ao longo dos dois últimos séculos, a Europa feudal viveu momentos diferenciados na Idade Média. Houve nova expansão e colonização, com elevado aumento da população. Já se percebia uma necessidade constante de ampliação da produção de alimentos.
As expansões atlânticas acabaram sendo uma segunda retomada do poderio europeu. Assim, as expansões comerciais ao final da Idade Média já buscavam outros produtos em suas colônias. A ideia era encontrar cada vez mais metais preciosos, a exemplo da prata e ouro.
Do ponto de vista prático, as revoluções científicas e literárias que se processaram ao longo do Renascimento representavam um novo movimento em curso: o Humanismo. O humanista era geralmente um homem da Igreja ou mesmo um professor que tinha proteção de mecenas. Os Humanistas davam mais valor aos direitos dos indivíduos em detrimento da sociedade. O humanista acreditava no progresso, na capacidade humana e tinha uma verdadeira sede pelo aprendizado de diferentes formas. As ideias dos humanistas passavam rapidamente a ser conhecidas, porque já havia o instrumento da imprensa. As obras dos humanistas acabaram sendo impressas em quantidade maior, com menores preços e rapidez na produção.