LENTES
Podemos dizer, de modo simples, que lente é um corpo transparente, delimitado por duas faces, das quais uma, pelo menos, é curva. Então, uma lente esférica pode ser considerada como a interseção de duas esferas:
Elementos geométricos de uma lente
a) C1 e C2 = centros de curvatura das faces;
b) r1 e r2 = raios de curvatura das faces;
c) Eixo principal = reta que contém C1 e C2;
d) e = espessura da lente.
Classificação das lentes delgadas – A denominação das lentes de bordas finas termina sempre com a palavra convexa; das de bordas grossas, com a palavra côncava.
Lentes convergentes e divergentes – Os raios luminosos que incidem numa lente podem ser desviados, convergindo para o eixo principal ou divergindo dele. Isso depende da forma das lentes e do índice de refração do meio onde elas se encontram:
1. Se o índice de refração da lente for maior que o do meio em que ela está: as de bordas finas são convergentes; as de bordas grossas, divergentes.
2. Se o índice de refração da lente for menor que o do meio em que ela está: as de bordas finas são divergentes; as de bordas grossas, convergentes.
Foco principal objeto – Refere-se à luz incidente. Quando raios luminosos incidem numa direção que contém o foco objeto, emergem paralelos ao eixo principal.
Foco principal imagem – Refere-se à luz emergente. Quando raios luminosos incidem paralelos ao eixo principal, emergem numa direção que contém o foco imagem.
Construção de imagens – Vamos proceder como fizemos para os espelhos esféricos (Aprovar 23), ilustrando os principais casos .
1.º caso – Lente convergente; objeto à esquerda do ponto antiprincipal objeto Ao:
Imagem: real, invertida e menor que o objeto.