Cada parte do texto deve ter relação, manifestar um direcionamento que seja único. O fragmento de palavras que trata de várias temáticas não pode ser chamado de texto. Vai faltar coerência, as contradições nas ideias ficarão visíveis. Se o que compõe a frase não estiver coeso para que se passe de uma ideia à outra, não conseguiremos concluir o texto.
O autor de cada texto precisa ter tais noções, para que imprima qualidade ao que escreve, para que consiga interagir com o leitor, para que cumpra a competência de escritor. A formação de um texto exige habilidades que vão desde a compreensão dos códigos, da boa prática da gramática, até a combinação dos valores simbólicos e de signos do mundo das palavras. É essa confluência de habilidades que permitirá a existência de um bom texto.
Resumo:
E o contexto?
Duas dimensões apontam o contexto: superfície e profundidade. Superficialmente, temos os enunciados. Já em termos de profundidade, observaremos a semântica, a relação sintática e similares. O leitor aprofunda a compreensão de cada oração. Mas, também, tenta entender qual visão de mundo domina o indivíduo que redigiu tal texto. Os contextos, nesse caso, podem ser situacionais ou imediatos. O primeiro, composto por elementos externos ao texto. O segundo, formado por referências, por elementos que chegam antes ou depois daquele conjunto de tecidos.
Cada escritor vai ter bagagem histórica, geográfica e sociológica e mesmo literária antes de parir suas próprias palavras e compreensão do mundo por meio de um texto. Ou seja, cada escritor vem de um contexto.