Em 1977, quando o governo atravessou uma forte crise interna, várias reformas foram implantadas e a população dos mulçumanos não aceitou bem essa mudança. A entrada de transnacionais no país, especialmente com interesse no petróleo, fez com que o clero iraniano se mantivesse em alerta. Segundo os líderes, havia uma certa modernização o país e a adoção de vários hábitos ocidentais. A partir daí, a oposição se organizou e uma série de protestos foram observados em 1978.
Regime deposto
Com a revolução, o regime do xá foi deposto. Ele fugiu do país em janeiro de 1979. Nesse mesmo período, o aiatolá Ruhollah Khomeini retornou do exílio, assumiu a liderança da revolução e criou o Irã como um Estado Islâmico – a República Islâmica do Irã. O país passou a ser gerido a partir das orientações da sharia (lei corânica). A revolução iraniana é considerada uma das poucas revoluções de cunho conservador no mundo.
A revolução islâmico-iraniana
Em 1997, devido á inumeras reformas implantadas pelo xá iraniano Mohamed Reza Pahlevi,e não aceitas pelos muçulmanos xiitas (sua maioria), seu país começa a enfrentar uma forte crise.
O xá fundamentando seu poder no petróleo estimulou empresas transnacionais a entrarem no Irã, julgando que o fato de aceitar hábitos ocidentais seria uma “modernização”.
Com isso em 1977-1978 o número de grupos da oposição aumentava cada vez mais, generalizando suas manifestações.
Em 16 de janeiro de 1979, xá abandona seu país e foge para o exterior, ao decorrer deste mesmo mês, o líder religioso aiatolá Ruhollah Khomeini volta do seu exílio na França e em 1ª de fevereiro do mesmo ano, proclama a república islamica no Irã.