O extrativismo do pau-brasil, as primeiras explorações do trabalho indígena, os escambos e a criação da feitoria eram visíveis. Além de expedições em várias áreas da costa, com presença de olheiros. Nestas três décadas, o país estava secundário sendo observado como fonte de lucro. A burguesia portuguesa e os monarcas daquele país estavam eufóricos com a África e Ásia. Ali o lucro do comércio era mais rápido. Escravos, ouro e marfim. Já a extração do pau-brasil não se constituía como atividade tão rapidamente lucrativa.
Só em 1520 o cenário começou a passar por algumas mudanças. Portugal começou a perceber que estava em graves dificuldades financeiras depois de perder o controle dos produtos asiáticos. Assim, com as ameaças da França no litoral da colônia brasileira, se preocupou em enviar a primeira expedição para colonização em 1530. O comando estava nas mãos de Martim Afonso de Sousa, que deveria povoar a área e estar a postos para defende-la. Assim, organizou a administração local e passou a uma sistemática econômica com efetiva colonização.
As primeiras plantações de cana-de-açúcar, na área hoje conhecida na região de São Vicente como também foi um marco para a economia, com a construção do primeiro engenho brasileiro. Os núcleos populacionais de São Vicente foram observados em 1532.
Os primeiros avanços conquistados por Martim fizeram com o rei de Portugal pensasse na primeira divisão do Brasil em donatarias. Assim, a regularização da colonização seria mais efetivas, com capitanias e projeto político-administrativo. Aqui, acabou sendo reproduzida a experiência dos portugueses com a colonização nas ilhas no Atlântico africano.