O mundo anda tão moderno que as crianças mal começaram a falar e já dominam muito bem a compreensão do funcionamento de um aparelho celular, muitas vezes até mais rapidamente que os adultos. Pesquisas indicam que essa nova geração terá um novo patamar de comunicação via aparelhos eletrônicos, justamente porque está exposta, desde cedo, a toda essa “parafernália”.
Porém, mesmo que os meios tradicionais (papel, bilhetes, cartas) não sejam tão amplamente utilizados, há características dessas ferramentas que precisam ser mantidas. Exemplo: muitas vezes, em um e-mail, você usará diversas noções sobre a produção de uma carta. E será que você se recorda como se deve escrever uma carta?
Resumo:
O surgimento das cartas
As primeiras “cartas” datam do período pré-histórico, quando o homem começou a ter noção dos primeiros símbolos de comunicação. Era a escrita rupestre. De lá pra cá, esse tipo de documento foi evoluindo cada vez mais. A carta serve para encurtar distâncias ou ainda para demarcar um tipo de relação afetiva à moda antiga.
Em solo brasileiro, a primeira carta “famosa” está associada ao pitoresco Pero Vaz de Caminha, que no período da “descoberta” do país usou de uma carta para apresentar as novidades da recém descoberta ilha ao rei de Portugal, naquele período o Dom Manuel I. Caminha descrevia muito bem todos os detalhes e representantes da terra brasileira.
Como a carta deve ser composta?
Hoje é muito menos frequente o uso da carta comum na sociedade. Essa mudança ocorreu especialmente depois do advento do telefone. Nas regiões mais distantes, o próprio aparelho celular acaba sendo responsável por unir distâncias.
Ainda assim é importante destacar que uma boa carta (independente do veículo) deve ser clara, com o maior número de detalhes possível, relato dos fatos e boa redação.
Sendo uma carta formal, o cabeçalho deve apresentar o correto pronome de tratamento (Senhor, Senhora, V. Ex.a e etc.). Ao final do documento, a despedida também deve ser formal: atenciosamente, grato, sem mais e etc.
O envelope também precisa ser bem preenchido. Na parte frontal, ficará o endereço do remetente. A pessoa que envia a carta. No verso, os dados e endereço do destinatário, com nome correto, endereço (rua, bairro e cidade) e CEP.
Veja abaixo os dados essenciais de uma carta tradicional:
Cabeçalho: nome da cidade do remetente, data, mês e ano.
Conteúdo: um texto lógico, com início, meio e fim
Comprimentos: despedida e final da carta.