O criador do Braille foi o francês Louis Braille (1809 – 1852). Ele ficou cego aos três anos de idade e concluiu o sistema quando completou 16 anos. A cegueira ocorreu em função do olho ter sido atingido por uma ferramenta que o francês encontrou na oficina do pai. Depois do acidente, uma infecção grave tomou a visão dos dois olhos de Louis.
No Brasil, o sistema é usado desde 1954, com a criação do Instituto Benjamin Constant, no Rio de Janeiro. Naquele período, o local foi chamado de Imperial Instituto dos Meninos Cegos. D. Pedro II fundou o espaço para que fosse promovida a educação das pessoas com deficiência visual. Também se objetivou incluir tais indivíduos no mercado de trabalho.
“O Brasil foi o primeiro país da América Latina a adotar o sistema, trazido por José Álvares de Azevedo, jovem cego que teve contato com o Braille em Paris”, relata a pedagoga Maria Cristina Nassif, que se especializou no ensino para deficiente visual da Fundação Dorina Nowill.
Resumo:
Aprimoramento
A produção de livros em braile é um dos incentivos para que o método chegue a mais pessoas que dele necessitam. O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), alerta que há 169 mil pessoas cegas e 2,5 milhões de pessoas com baixa visão no Brasil. A falta de informação faz com que muitas pessoas não sejam beneficiados com o uso desta ferramenta que auxilia amplamente na alfabetização de quem possui deficiências.
Tem crescido a divulgação de cursos, a partir de vários institutos, para que pessoas estudem o método e possam ser facilitadores no processo de aprendizagem para pessoas cegas.