5. Indicadores Sociais
O índice nacional de analfabetismo, valido apenas para pessoas com mais de 15 anos, teve uma queda considerável de 20,07% em 1991 para 13,63% em 2000.
Escolarização
No geral, as mulheres são mais escolarizadas do que os homens no Brasil. A Região Sul é a que apresenta o maior índice de escolaridade, com um patamar acima de 96% entre as idades de 7 e 9 anos, contra 86% da Região Nordeste apresentam.
Ultimamente, evidenciou-se um grande desenvolvimento da escolaridade de crianças entre 4 e 6 anos, em razão da participação expressiva das mulheres no mercado de trabalho, que matriculam as crianças mais cedo na escola por necessidade.
A escolarização do grupo entre 15 e 17 anos de idade também apresentou uma importante expansão, de 1980 a 1991 a escolarização desses jovens passou de 48,8% para 55,3%, e em 1996 já atingia os 66,8%.
A escolaridade da população brasileira
A educação da população brasileira apresentou um importante progresso que pode ser verificado através da grande queda do número de indivíduos com menos de um ano de escolaridade.
O nível educacional varia de acordo com a região, a situação rural ou urbana das pessoas. Desse modo, no Sul e no Sudeste cerca de 25% das pessoas entre 15 e 19 anos possuem de 9 a 11 anos de estudo completo, enquanto no Norte e no Nordeste esta proporção é de 11%.
Em áreas urbanas 34,2% das pessoas com 10 anos ou mais já concluíram o primeiro grau ou mais, já nas áreas rurais o número cai para 8,1%.
Porém, deve ser levado em consideração que a porcentagem da população brasileira que vive na zona rural está em queda. E como qualidade do ensino nas zonas rurais é maior, conseqüentemente essa transição demográfica poderá contribuir positivamente para o progresso da educação da população brasileira, especialmente da população jovem.