Após a morte do candidato à presidência da república Eduardo Campos, vitimado por um trágico acidente aéreo na cidade de Santos, no litoral paulista, no último dia 13 de agosto, muitas especulações sobre como ficaria o cenário para as eleições surgiram.
Pois ao que tudo indica, Marina Silva, que era a candidata a vice da chapa de Campos, deverá ser anunciada como sucessora natural para substituí-lo como candidata à presidência da república, e as pesquisas eleitorais pós-morte de Campos reforçam ainda mais esta tese.
Portanto, vamos entender o que mudaria no Brasil caso Marina Silva de fato confirme sua candidatura e venha a ser eleita presidente, após disputa com Aécio Neves e com a atual presidente da república Dilma Rousseff.
Resumo:
Quem é Marina Silva?
Nascida em Rio Branco, no Acre, Marina Silva é formada em História, além de ter sido professora, psicopedagoga e ambientalista fervorosa, que atualmente é uma das mais influentes figuras políticas do cenário nacional.
Seu cargo político mais proeminente e de maior destaque foi quando assumiu o Ministério do Meio Ambiente durante o governo do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em 2003, sendo que permaneceu no cargo até 13 de maio de 2008.
Marina já foi filiada a alguns partidos, sendo que em 2010 era filiada ao Partido Verde, pelo qual disputou as eleições e ganhou quase 20 milhões de votos no primeiro turno, se tornando importante fiel de balança para a disputa do segundo turno.
Marina Silva é defensora de ideias voltadas às causas ambientalistas, o que nos leva a crer que este deverá ser um dos seus motes principais caso seja realmente eleita como presidente do Brasil.
Mas o fato é que há outras propostas que ela tem em mãos que poderão representar mudanças consideráveis para o Brasil em diversos de seus setores mais importantes e mais essenciais.
Como é evangélica, Marina tem sido alvo de criticas de algumas pessoas que indicam que ela pode misturar as coisas caso seja eleita, mas o fato é que um bom exemplo de sua forma de diferenciar as coisas fica evidente quando ela afirmou ser contra ao aborto, mas ao mesmo tempo se disse favorável à realização de um plebiscito sobre o tema.
Marina também se posicionou contrária às pesquisas com células-tronco embrionárias, mas sempre defendeu que deveriam ser utilizadas células-tronco adultas, o que demonstra a coerência de seus posicionamentos.