Habitação Caixa: saiba como funciona esse programa

O sonho da casa própria parece um pouco distante, mas com o auxílio dos programas habitacionais, isso pode se tornar realidade. No Brasil, não faltam opções, e um dos mais conhecidos é o Habitação Caixa.

O programa habitacional da Caixa Econômica Federal ganhou notoriedade por meio da parceria entre o Governo e o banco no financiamento do Minha Casa, Minha Vida (MCMV). Entretanto, a atuação da Caixa vai além do MCMV. O banco oferece outros programas habitacionais.

Confira abaixo e escolha o que melhor se adequa ao seu bolso:

FGTS

Basicamente, as linhas de atuação da Caixa são para a área urbana e rural. Quem tem interesse em comprar, pode conseguir financiamento do imóvel com auxílio do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).

Minha Casa Minha Vida

O programa de habitação popular é mais rígido do que o anterior. Para participar é necessário preencher um dos três requisitos citados a seguir:

Para fazer a inscrição é necessário buscar o órgão municipal responsável – a Secretaria de Habitação, por exemplo –, sendo necessária a comprovação da renda bruta.

A etapa de inscrição e seleção dos contemplados do Minha Casa Minha Vida é realizada pelo Município. Para o morador da zona rural, a Caixa tem programas específicos para agricultores familiares. Entre as documentações exigidas para se conseguir o financiamento é morar no campo, apresentação do Pronaf (Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar) e a propriedade deve medir até 4 (quatro) módulos fiscais – sem estar em área quilombola ou indígena.

Empresas

Podem participar famílias com renda mensal de até R$ 1.600, por meio da transferência de recursos ao Fundo de Arrendamento Residencial (FAR). Aqui, boa parte do financiamento cabe à União.

Entidades

Esse programa atende famílias com renda mensal de até R$ 1.600,00 organizadas em cooperativas habitacionais ou mistas, associações e entidades privadas sem fins lucrativos.

Calculando o valor do financiamento

Para os que não se adequam ao Minha Casa Minha Vida, a solução para o financiamento imobiliário é utilizar o FGTS. Para saber uma média do valor a ser desembolsado e por quantos anos, a Caixa disponibiliza em seu site oficial o Simulador Habitacional. Basta o usuário fornecer seus dados – CPF ou CNPJ – e especificar o tipo de financiamento: será para fim residencial ou comercial?

Em seguida, deve ser informado o tipo do imóvel: se é novo, seminovo, terreno etc. Informe também o valor aproximado e a região (cidade e estado) em que está localizada a moradia. Em poucos minutos, o sistema redirecionará para uma nova página, informando os valores e as opções para a compra do mesmo.

Pesquise antes de escolher

Quem busca sair do aluguel e ter sua casa ou apartamento próprio não deve, na primeira olhada um anúncio de imóveis, decidir nada!

A pesquisa é o caminho mais correto e garantido. Avalie a localidade do imóvel, acesso a transporte, escolas. Observe também o prazo de entrega – caso seja apartamento na planta ou casa em residenciais.

Para quem tem interesse em se mudar imediatamente, o financiamento de uma casa ou apartamento em construção pode não ser o caminho. Se por outro lado você não se importa em esperar por dois ou três anos, verifique com seu banco as taxas de juro, parcelas do financiamento e por quantos meses as parcelas serão pagas.

Feirões podem ajudar

Já tem o imóvel em mente? Busque os Feirões da Caixa. Esses eventos são realizados anualmente e fazem parte da estratégia do banco em atrair mais clientes ao setor.

Ao participar dos feirões é possível sair do local com o contrato fechado e já dar início aos planos de mudança. Isso porque as imobiliárias estão dispostas a negociar e podem oferecer descontos nas parcelas e no valor inicial pago para que o banco financie o restante. Então, quando sua cidade receber um desses eventos, corra e procure conversar olho no olho com o banco e as imobiliárias.

Mudanças podem dificultar acesso a programas

No primeiro semestre de 2015, a Caixa anunciou alterações no seu programa de habitação. Anteriormente, o banco financiava até 80% do valor do imóvel, mas passará a cobrir apenas 50%. A principal consequência dessa redução é o aumento no valor da entrada. Com essa mudança, o comprador precisará desembolsar mais dinheiro para garantir ajuda da Caixa na compra.

Entretanto, essas mudanças não afetarão os imóveis populares. Por outro lado, a Caixa afirmou que seu foco de atuação é reforçar sua presença na habitação popular.

Pela Web

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