O absolutismo é o regime político que foi predominante na Europa após o final do sistema Feudal. Com o renascimento, o regime passou ser conhecido como Antigo Regime, como pode ser mais conhecido.
Resumo:
Como surgiu
O sistema Feudal era caracterizado por uma descentralização política, pois existem vários Feudos com seus senhores feudais exercendo suas próprias regras e leis diferente de outros. Porém, com a diminuição populacional e por consequência a diminuição de mão de obra, os senhores feudais não conseguiram reestabelecer ordem em seus Feudos.
Com isso, foi decidido para se conseguir e estabelecer a ordem, escolher um único líder mais centralizado, geral, o rei. O rei então deveria ter poder total e absoluto de tudo, suas ordem eram completamente inegáveis. O absolutismo nasceu então na França, com o Rei Luís XIV, conhecido como Rei-Sol.
Sobre o regime
No absolutismo, o rei também exerce seu poder com mínima interferência, tanto a sociedade, quanto da Igreja Cristã.
Na época, o regime tinha muito apoio da sociedade, principalmente sobre a classe da burguesia, que acreditava que poderia prosperar com a unificação do poder nas mãos de quem confiavam e que lhes auxiliaria no comércio nacional. Também, negociantes costumavam financiar projetos do rei para conseguir, em troca, participações em negócios do Estado.
Como o poder do Rei era absoluto e único dele, as decisões de leis, impostos, tributos e projetos eram todas dele, sem nenhuma interferência da sociedade. Ele também era capaz de opinar em assuntos religiosos.
A classe da nobreza funcionava apenas como um parasita do Rei Absoluto, sem ocupação definida, mas vivendo da corte e sempre apoiando definitivamente tanto todas as decisões do monarca em relação ao Estado quanto as decisões militares.
Economia
Na época em que predominava o Absolutismo, a economia era a economia do mercantilismo. No caso desta economia, havia uma grande interferência do Estado nas ações financeiras, porque se era entendido que quando mais acumulo financeiro, melhor era o desenvolvimento do Estado.
E quando se diz por interferência do Estado, é na verdade a interferência do Rei absoluto do estado em questão, uma vez que todas as decisões do Estado eram feitas pelo seu maior líder, seu Rei, seu monarca.
A economia funcionava com grandes taxas alfandegárias para produtos estrangeiros, tanto como proteções alfandegárias, assim como acúmulo de matais preciosos.
Também funcionava nesta época e nesta economia o pacto colonial, onde havia uma metrópole na Europa, e uma colônia em outro continente (podendo ser América, África ou Oceania). E as respectivas colônias não poderiam fazer comércio com outro país que não fosse sua metrópole, dessa forma o Estado estaria cada vez acumulando mais riquezas.
A economia também era caracterizada pela crescente industrialização do país.