Os estados nacionais e as oligarquias
Por Redação
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Os oligarcas representaram formas de governo em que os políticos concentravam todo o poder. Apenas algumas pessoas poderiam decidir sobre as regras para toda a população. O motivo de tal escolha não era democrático. O significado do termo oligarquia tem origem na Grécia, no período Antigo, quando também foram observados outros termos ligados à política. Isso porque, na Grécia, tivemos todo o surgimento da política. Foi uma civilização que tornou-se berço para as demais civilizações ocidentais.
O Ocidente bebeu a referência política na Grécia e muitos dos termos surgidos nesse período são usados até hoje. Outros, passaram por modificações. O próprio termo “democracia” acabou sendo cunhado com significado diferente ao que se observa atualmente. Naquele momento da Grécia, democracia era algo restrito apenas a quem era grego e tivesse mais de 21 anos. Apenas para os homens. Excludente, não é? Bem diferente do que conhecemos hoje como democracia. O significado de oligarquia também sofreu mudanças.
Na sua origem, oligarquia quer dizer “governo de poucos”. Na Grécia, fazia referência aos modelos de governo comandados por indivíduos com poder aquisitivo alto. Nesse intervalo, surgiram as elites da economia que fizeram com que tal contexto fosse ainda mais explorado.
De outro modo, oligarquia também pode ser usado de outra forma. É o caso de plutocracia, que quer dizer governo dos mais ricos. A oligarquia, na prática, pode ser explicada a partir do conceito de nobreza, laço familiar, poder militar ou oriundo de partidos. A própria acumulação de bens materiais também agrega características aos governos oligárquicos. Quando se concentra poder na mão de um pequeno grupo, se impede que grande parte da população possa participar das decisões políticas.
Métodos diferentes
A oligarquia pode ser materializada com método diferenciado. Há aquelas mais tirânicas e outras baseadas na servidão. Ou mesmo um modelo que tenta mostrar benefícios ao povo. Mas, na grande maioria, o oligarca se reúne em um grupo social para dominar do ponto de vista político, cultural e econômico. Assim, apenas quem se quer acaba sendo beneficiado.
Apenas alguns interesses são preservados. Mesmo em regimes que se proclamam democráticos, há resquícios de manifestação oligárquica quando apenas um pequeno grupo se beneficia e exclui outras pessoas do processo político ou cultural. No Brasil, vários gestores fizeram uso do regime oligárquico. É o caso da Primeira República, entre 1889 e 1930, quando apenas proprietários de terras ganhavam com a política econômica do Brasil.
Os estados nacionais e as oligarquias:
A instabilidade política marcou o processo de desenvolvimento dos países latino-americanos.
Criaram-se dois problemas pelo fato das colônias espanhola. mais antigas, terem sido substituídas pelas nações independentes. Um dos problemas era organizar os Estados soberanos em diversas tendências políticas, já o outro problema era estabelecer esses Estados.
Com relação ao antigo império espanhol (fragmentado em repúblicas independentes), podemos dizer que ele passou a conhecer uma realidade cultural e socioeconômica.
Se referindo à questão da organização de todos os Estados nacionais, podemos dizer que o desenvolvimento dos Estados nacionais latino-americanos foi guiado pelo republicanismo, ou seja, por um princípio político.
Porém a monarquia possuía alguns defensores que faziam parte da elite criolla.