O movimento queria colocar a liberdade no cenário e retirar o jugo dos ingleses em Portugal. A Inglaterra manteve-se no país desde que ocorreu a expulsão do domínio francês. Como a família real não permaneceu em Portugal, o país estava sendo comandado por Beresford, general inglês que era oficialmente o Lorde Protetor de Portugal.
Por conta de vários conflitos com as tropas napoleônicas a economia do país já se encontrava em riscos de falências. O gasto com o combate aos exércitos francês só aumentava.
Outros fatores determinantes tinham relação com os aspectos da indústria loca, pois havia limitação comercial no Brasil. A concorrência com o avanço industrial inglês era patente. Os brasileiros não tinham recursos ou condições técnicas de competir com a Grã-Bretanha.
Para completar o cenário, as relações comerciais já estavam economicamente em crise. Os portos não tinham mais condições de administrar as crises e conciliar as forças com a Inglaterra teria ficado completamente inviável.
As reações da independência:
Com isso teve algumas províncias que não se englobaram de imediato ao Império que se criava. Dentre essas províncias, Piauí, Bahia, Grão-Pará e Maranhão eram de uma grande “junção” de portugueses fiéis da antiga metrópole.
Lembrando que essas províncias ficavam localizadas em áreas de colonização mais antiga.
Contudo eram regiões que a coroa portuguesa tinha um grande controle militar e político. A partir daí surgiu à repugnância de aceitar a autoridade do governo independente. Havia a Província Cisplatina, que era a área do Vice-Reino do Prata que D. João VI juntou-se ao Brasil.
É importante lembrar que essa província era um caso a parte desse quadro.