Nos espaços dos ingleses, o desejo era de que D. Pedro assumisse o trono português e afastasse o irmão, D. Miguel, da coroa portuguesa. Esse último era próximo da Santa Aliança e os ingleses não queriam tal proximidade. Por ser absolutista, D. Miguel colocaria barreiras ao poderia inglês.
Foi quando o Secretário das Relações Exteriores no Governo britânico,ministro George Canning, se fez presente em várias reuniões até que se chegasse ao consenso da sucessão do rei. Para obedecer a tradição, o ideal seria transferir o poder ao primogênito. Houve ainda a cogitação de colocar o rei alternadamente no Brasil e em Portugal. Ou que D. Pedro I entregasse a coroa de Portugal a um de seus filhos.
Como não houve uma decisão entre tantas alternativas, D. Pedro acabou conservando os seus direitos e seguindo o curso.
Morte de D. João VI
Porém os brasileiros não gostaram nem um pouco desse título dado à D. Pedro, pois eles se sentiram ameaçados por causa da reunificação das duas coroas, colocando a independência do Brasil em risco.
D. Pedro foi “obrigado” a renunciar-se ao trono português a favor de sua filha D. Maria da Glória, por causa das manifestações seguidas que ocorriam no Rio de Janeiro.