Em 1826, com o intuito de fazer com que a independência fosse reconhecida, D. Pedro I se rendeu aos caprichos e interesses da Inglaterra. Tal decisão fez com que a taxa de preferência fosse renovada em 15% sobre cada produto inglês ao longo dos 15 anos seguintes. O fim do tráfico negreiro também foi colocado em acordo. Só em 1827, com pressão dos ingleses, o acordo foi modificado e o Brasil estabeleceu mais três anos para dar fim ao tráfico.
A partir daí, D. Pedro I percebeu o quanto suas decisões eram frágeis diante da supremacia britânica. Acabar com o mercado escravista era atingir os aristocratas brasileiros e tal situação se mostrou complexa para o monarca. Em função disso, uma Assembleia Geral foi montada para que não houvesse privilégios em relação a outros países. Tal manobra inglesa tirou de cena a Áustria, Estados Unidos e França.
Em 1828 D. Pedro tentou ajustar os processos e buscou a adoção de medidas mais nacionalistas com a união de processos alfandegários. Assim, todo e qualquer produto vindo de qualquer parte do mundo teria tarifa de 15% ao chegar no solo brasileiro.
Com a baixa na tarifa aduaneira, o livre-cambismo foi instalado e as arrecadações sofreram baixas. A balança comercial do Brasil amargou tempos difíceis o que contribuiu para o enfraquecimento do governo de D. Pedro I.