Universidades de São Paulo completam 2 meses de greve
Por Rodrigo Duarte
Os estudantes de três grandes universidades estaduais de São Paulo ainda não sabem quando poderão retornar as aulas. Universidade de São Paulo (USP), da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e Universidade Estadual Paulista (Unesp) ainda seguem com a sua situação indefinida e a próxima reunião que poderá colocar fim no impasse acontecerá somente no dia 3 de setembro.
O movimento de greve do sistema de ensino superior estadual em São Paulo foi iniciado no dia 27 de maio, quando os professores não tinham um indicativo relacionado a reposição salarial. A luta dos professores está justamente em tentar garantir que os profissionais da educação que trabalham nas instituições estaduais em ter um aumento de salário adequado. Por outro lado a secretaria de educação afirma que não existe dinheiro no orçamento.
Em dois meses de greve, até o momento não existiu um avanço na pauta de reivindicações até o momento. Além da reunião marcada para o dia 03, as próximas assembleias gerais com os professores estão marcadas apenas para o dia 7 de agosto. Além do aumento dos salários, existe uma luta pelo reajuste no vale-alimentação dos funcionários da Unesp e a concessão de um abono aos trabalhadores da Unicamp.
A liderança do movimento alerta que existe uma tentativa do governo para tentar aprovar apenas um ou dois itens da pauta de exigências com o objetivo de desmobilizar a classe como um todo para que eles consigam encerrar a greve de uma vez por todas.
Resumo:
Instituição garante início das aulas
A USP, maior instituição entre as três que estão com suas atividades paralisadas, afirmou que apenas 10% dos professores entraram em greve e que as aulas vão começar no dia 4 de agosto, conforme está no calendário da instituição.