Foi divulgado através da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) no dia 25 de setembro, através de nota oficial, que a partir do ano de 2018 deverá adotar novas medidas para aperfeiçoar a política de ações afirmativas que deve gerar algumas mudanças no processo.
Já foram tomadas algumas medidas pela instituição após o jornal Folha de São Paulo divulgado no último domingo que dezenas de alunos brancos ingressavam na instituição através de um sistema de cotas. Além disto, foi destacado pela reportagem a situação do estudante Vinicius Loures, loiro dos olhos claros, que realizou o ingresso junto ao curso de Medicina como um aluno negro.
O aluno fez a seguinte declaração sobre o assunto, “irei me desmatricular já, estudar e tentar passar novamente sem fraudar o sistema, este que é legítimo. O aluno apesar de ter tomado esta atitude, não concorda com fraudes nas notas, e nem que as cotas não são importantes.
Outra situação ocorreu também, e foi divulgada através do jornal Folha, apontando o caso da estudante Rhuanna Laurent. Ela que se pronunciou sobre a situação em rede social, e após isto acabou por desativar a sua conta.
Resumo:
Quais medidas foram tomadas pela instituição?
De acordo com a UFMG, a partir do ano que vem, quando os calouros realizarem registros acadêmicos eles deverão necessariamente preencher uma autodeclaração para ingressar na modalidade de vaga para os candidatos negros, pardos ou indígenas.
A medida possui o objetivo de incentivar a reflexão crítica sobre o pertencimento étnico e as políticas da inclusão para o ensino superior. A instituição ainda reforça que deverá checar documentos comprobatórios de estudantes que ingressam na modalidade de vaga para candidatos com uma renda familiar bruta per capita igual ou inferior a 1,5 salário mínimo, que tenham cursado de forma integral o ensino médio nas escolas públicas brasileiras.