UFMG vai mudar mudanças no sistema de cotas
UFMG deverá adotar novas medidas após as denúncias de fraudes realizadas pelos participantes.
Por Rodrigo Duarte
Foi divulgado através da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) no dia 25 de setembro, através de nota oficial, que a partir do ano de 2018 deverá adotar novas medidas para aperfeiçoar a política de ações afirmativas que deve gerar algumas mudanças no processo.
Já foram tomadas algumas medidas pela instituição após o jornal Folha de São Paulo divulgado no último domingo que dezenas de alunos brancos ingressavam na instituição através de um sistema de cotas. Além disto, foi destacado pela reportagem a situação do estudante Vinicius Loures, loiro dos olhos claros, que realizou o ingresso junto ao curso de Medicina como um aluno negro.
O aluno fez a seguinte declaração sobre o assunto, “irei me desmatricular já, estudar e tentar passar novamente sem fraudar o sistema, este que é legítimo. O aluno apesar de ter tomado esta atitude, não concorda com fraudes nas notas, e nem que as cotas não são importantes.
Outra situação ocorreu também, e foi divulgada através do jornal Folha, apontando o caso da estudante Rhuanna Laurent. Ela que se pronunciou sobre a situação em rede social, e após isto acabou por desativar a sua conta.
Resumo:
Quais medidas foram tomadas pela instituição?
De acordo com a UFMG, a partir do ano que vem, quando os calouros realizarem registros acadêmicos eles deverão necessariamente preencher uma autodeclaração para ingressar na modalidade de vaga para os candidatos negros, pardos ou indígenas.
A medida possui o objetivo de incentivar a reflexão crítica sobre o pertencimento étnico e as políticas da inclusão para o ensino superior. A instituição ainda reforça que deverá checar documentos comprobatórios de estudantes que ingressam na modalidade de vaga para candidatos com uma renda familiar bruta per capita igual ou inferior a 1,5 salário mínimo, que tenham cursado de forma integral o ensino médio nas escolas públicas brasileiras.