Servidores da Unicamp seguem em greve depois de recusarem proposta da reitoria
Por Rodrigo Duarte
A situação de crise envolvendo os servidores da Unicamp segue indefinida. Na última quarta-feira, dia 13, o reitor da instituição negou uma contraproposta que havia sido feita pelos representantes do funcionário com o objetivo de solucionar a crise que já dura mais de 80 dias.
A reitoria da Unicamp havia encaminhado ao sindicato da categoria uma proposta de 21% de abono aplicado sobre os salários de julho, mas os servidores enviaram uma contraproposta que acabou não sendo aceita pela instituição. Ao receber a negativa, o sindicato e os seus representantes decidiram manter o estado de greve.
De acordo com a nota divulgada pelos representantes do sindicado, foi encaminhado uma nova proposta de negociação para o reitor.
“Lamentamos informar que não há possibilidade de alterar, no momento, a proposta anteriormente encaminhada […]. Assim que as atividades forem normalizadas, definiremos, em conjunto, o calendário de discussões sobre a pauta específica”, informa o texto divulgado no portal da Unicamp e assinado pela reitoria.
Resumo:
Greve Histórica
Esta já pode ser considerada a maior greve dos servidores da Unicamp na última década. O sindicato decidiu pela paralização no dia 23 de maio, quando o Conselho e Reitores das Universidades Estaduais de São Paulo (Cruesp) decidiu congelar todos os salários.