Os professores do Rio de Janeiro seguem em estado de greve, deflagrado no dia 12 de maio e até então sem solução aparente. Na última quarta-feira, dia 28 de maio, um protesto que reuniu cerca de 300 pessoas acabou em confusão e pancadaria. Pelo menos uma professora acabou sendo presa no meio do tumulto gerado, e quatro outras pessoas acabaram ficando levemente feridas.

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A confusão começou por volta das 13 horas, quando o grupo já estava reunido na frente da Prefeitura da cidade do Rio de Janeiro. O Batalhão de Choque acabou sendo chamado para liberar a Avenida Presidente Vargas que foi bloqueada pelos manifestantes. Na tentativa de tirar professores e demais apoiadores do movimento, o batalhão acabo utilizando bombas de efeito moral.

Depois que este primeiro confronto foi controlado, uma nova confusão foi registrada por volta das 16 horas, desta vez na frente da sede da Secretaria de Estado de Educação. Mais uma vez os professores acusaram a polícia de querer dissipar o movimento utilizando a força, e na confusão uma professora identificada apenas pelo nome de Luana acabou sendo presa. Ela foi liberada no mesmo dia.

Segundo a polícia, a confusão teria começado quando os professores partiram para cima dos seguranças que faziam a guarda da entrada da Secretaria de Educação na tentativa de colarem adesivos referente a greve.

Greve segue por tempo indeterminado

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Enquanto isso, os professores seguem em estado de greve no Rio de Janeiro. De acordo com as informações que foram liberadas pela Secretaria Municipal de Educação, nesta quarta-feira representantes do Sepe foram chamados para der seguimento as negociações para encerrar com a greve, mas nada foi decidido.

Na ocasião a secretária solicitou que o sindicado dos professores entregue laudos técnicos que justificassem todos os pedidos que estavam sendo feitos para a categoria, e uma nova audiência ficou de ser marcada.