A proposta de reforma do conteúdo programático oferecido aos estudantes ao longo do ensino médio foi aprovada na primeira etapa do caminho que precisa percorrer para conseguir ser implementada, dentro de uma comissão da câmara, que fez algumas alterações no texto original que foi enviado.

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Uma das principais mudanças que foram inseridas no texto está diretamente relacionada a uma das principais polemicas apontadas no texto original, que era a exclusão da obrigatoriedade de matérias como artes e educação física. Além disso, comissão também alterou o percentual de conteúdo obrigatório de 50% para 60% do total da carga horária do ensino médio.

No restante da carga horária, os alunos poderão escolher quais são as disciplinas e atividades que serão realizadas. Os caminhos que estão sendo oferecidos dentro da proposta são os seguintes: Linguagens, Matemática, Ciências da Natureza, Ciências Humanas ou Formação Técnica e Profissional.

Os alunos, com o passar do tempo, também terão que passar mais tempo na escola, uma vez que gradativamente a carga horária completa de 800 para 1400 horas. Apesar da previsão deste aumento da carga horária, não existe qualquer tipo de previsão de data para que esta alteração seja efetivada.

As mudanças estão sendo realizadas com o objetivo de tornar o ensino médio mais atrativo para os jovens, atacando o grande problema dos estudantes que desistem logo no primeiro ano de estudos nesta nova etapa.

Resumo:

Críticas

Mesmo com a mudança no texto que trouxe a educação física e as artes de novo para o currículo obrigatório, o texto ainda gera críticas entre especialistas e educadores. Uma das principais está relacionada a esta liberdade do oferecimento de atividades, uma vez que os Estados podem optar sempre pelas atividades mais baratas, restringindo as opções.