Depois de quatro meses em estado de greve, os professores das instituições federais decidiram retornar as suas atividades normais. A resolução aconteceu em assembleia da categoria e do sindicato na última sexta-feira, dia 9. Com isso, a categoria encerra o estado de greve nacional.
Na grande maioria das instituições a greve começou no dia 28 de março. Nem todas as instituições federais aderiram à greve ao mesmo tempo, mas o estado de greve iniciado pelo sindicado da categoria acabou se tornando o mais longo da história.
Mesmo terminando a greve, o Comando Nacional de Greve da Andes (sindicato dos docentes) segue na luta por melhores condições de trabalho em todo o Brasil. O sindicato também luta contra os diversos cortes que foram feitos no orçamento das instituições. Os representantes a firmam também que as negociações seguem pois não houve um acordo com os ministérios da Educação e também Planejamento.
Agora o sindicato afirma que, durante os próximos dias, cada universidade federal vai realizar a sua própria assembleia, com o objetivo de definir um calendário de reposição das aulas que foram perdidas durante todo este tempo de greve.
Resumo:
Ministro pressiona professores
Com a troca do Ministro da Educação, o sindicato pode acabar tendo ainda mais dificuldades para negociar, uma vez que Mercadante concedeu uma declaração afirmando que “Não é possível fazer uma greve, receber integralmente o salário e não cumprir com a responsabilidade. No setor privado, pode ter greve, mas o dia parado é descontado.”