O grupo Kroton, que é especializado em educação, acabou de afirmar, por meio de um de seus professores mais proeminentes e que também é seu vice-presidente acadêmico, que os “computadores já ensinam melhor que os professores”.
O autor dessa frase realmente bombástica se chama Rui Fava, e o contexto indica que há uma grande possibilidade de que vejamos as novas tecnologias substituindo os professores humanos tradicionais.
Resumo:
Educação 3.0
Para Rui Fava, o problema para a maior parte dos professores da atualidade, é que seus métodos são antiquados, o que demonstra que eles não conseguiram visualizar tudo que está ocorrendo com o movimento Educação 3.0.
Segundo Fava, a Educação 3.0 consegue integrar pessoas de um modo que os métodos tradicionais utilizados pela maior parte de professores atuais não consegue acompanhar, e por esse motivo, eles acabarão sendo “engolidos pela tecnologia”.
No movimento Educação 3.0, as aulas já não precisarão mais da sala de aula tradicional, sendo necessária apenas que a pessoa interessada em aprender tenha uma boa conexão de internet para pode interagir com outras pessoas e aprender por meio dessa interação.
O movimento oferece um modelo de ensino que se pauta pela interação pessoa a pessoa e máquina a pessoa, fazendo com que cada vez mais pessoas comecem a aprender por intermédio de pessoas, mas também por meio de máquinas.
Em outras palavras, as pessoas começarão a aprender mais por meio dos computadores, que Fava defende serem melhores professores do que os próprios professores.
Adaptação
Para Fava, o único modo de um professor se manter importante dentro desse novo cenário que está começando a ser desenhado, é por meio da adaptação à nova realidade de ensino.
Ou seja, o professor deverá começar a interagir melhor com as novas tecnologias, para se tornar cada vez mais um tutor de ensino do que um provedor de conhecimento nos moldes tradicionais.
Com isso, o professor deverá ter uma maior interação com os alunos na escolha e na organização dos conteúdos, fazendo também o papel de mediador e de orientador, sendo que tudo isso se dará dentro de um ambiente virtual, à distância.
Com isso, o professor da Kroton afirma que não está defendendo que o professor tradicional deva ser excluído do processo de aprendizagem atual, mas sim, que está defendendo que ele deverá se adaptar à nova realidade para não ser excluído do processo naturalmente.
Em outras palavras, o professor deverá se fazer importante para continuar dentro do processo de aprendizagem.