Por que falta água em São Paulo?
Por Victor Palandi
São Paulo é a maior metrópole do Brasil e uma das maiores do mundo, e o estado onde ela está localizada é simplesmente o mais populoso do país, com mais 44 milhões de habitantes.
Com isso, tanto a cidade de São Paulo, quanto o estado de São Paulo, são importantíssimos para a economia do Brasil, e não à toa, são chamados de “locomotivas do país”.
Mas recentemente, um problema tem afetado tanto a cidade, quanto o estado como um todo, sendo que este problema tem se agravado ainda mais nos últimos meses: a falta d’água, que é uma realidade cada vez mais presente na vida dos paulistanos e também do restante dos paulistas.
Portanto, vamos entender quais são os principais motivos levantados pela mídia em geral e por especialistas à respeito da falta d’água em São Paulo, demonstrando inclusive, quais são os principais responsáveis por este problema tão grave.
Muitas pessoas apontam o governo do estado de São Paulo, e principalmente, o atual governador Geraldo Alckmin, como os principais responsáveis pela falta d’água em São Paulo.
E isto se deve especialmente ao fato de que um estudo de 2009 já apontava para uma possível falta d’água no estado como um todo, especialmente na região metropolitana de São Paulo, que é a maior concentração populacional do país.
O estudo, encomendado pelo próprio governo estadual na época, fez um alerta para um possível problema num futuro muito próximo, coisa de 3 a 5 anos, o que nos leva a crer que algo poderia ter sido feito durante o período para evitar o estado crítico que vive a população atualmente.
No entanto, o governo se defende dizendo que a situação está sob controle e que não há necessidade de realizar racionamentos, ao passo que em algumas regiões, mesmo que de modo extraoficial, eles já estejam ocorrendo periodicamente.
Outro fator complicador para a situação em São Paulo é que a tão sonhada ajuda dos céus não veio até o momento, e segundo previsões meteorológicas, ela não virá tão cedo, já que não há previsão de períodos de chuvas para os próximos meses.
Portanto, a estiagem que ocorre no estado de São Paulo como um todo, especialmente na região da cabeceira dos rios que alimentam os principais sistemas de reservatórios d’água do estado, deverá continuar por mais algum tempo.
Com isso, cresce a necessidade de políticas de conscientização da população para a importância do uso correto e consciente da água, já que a capital e a região metropolitana de São Paulo já estão usando o chamado “volume morto” dos reservatórios, o que não é considerada uma boa medida.