Um estudo feito e divulgado essa semana pela Campanha Nacional pelo Direito à Educação revela que o Brasil pode deixar de cumprir praticamente todas as metas que foram estipuladas no Plano Nacional de Educação. O cenário tende a se mostrar ainda mais caótico se o governo federal confirmar a redução das verbas para a educação.
Atualmente, das 20 metas que foram estipuladas, 16 estão estagnadas e 4 tiveram um cumprimento parcial. As informações foram divulgadas por Andressa Pellanda, coordenadora executiva do movimento responsável pelo estudo.
De acordo com Andressa, desde 2015 a Educação está perdendo com uma série de cortes que foram feitos na área da educação. A gente ainda está distante de cumprir [a meta] com acesso universal para todas as crianças e adolescentes à escola. O financiamento da educação é o mais preocupante porque ele já tem um teto de gastos previsto pela Emenda 95 e, agora, com os recentes cortes do Bolsonaro, essa situação se agravou, e a gente ainda não tem um sistema nacional de educação aprovado que faça com que a distribuição do recursos e a colaboração entre governo federal, estados e municípios possa de fato se efetivar para que toda criança e adolescente em qualquer lugar do território nacional possa ter acesso à educação pública de qualidade”, apontou Pellanda.
Dentre os principais pontos apontados no estudo para o não cumprimento das metas e aparecem:
- queda nos recursos da educação;
- política de austeridade do país;
- ausência de um sistema nacional de educação;
- falta de prioridade nas políticas de educação;
- ausência de um sistema nacional de educação;
- falta de suporte do governo federal para estados e municípios;
- atual gestão foca em políticas que vão na contramão do PN