Em termos de ápice, a Idade Média teve dois importantes marcos: no início, a Alta Idade Média que ficou ali pelos séculos V ao XI. A Baixa Idade Média se deu por volta do século XII até o XV.
Na primeira, com a queda do Império do Ocidente, por conta dos povos bárbaros e suas invasões, houve toda uma ruralização dos espaços e povos europeus. Saíam da cidade e se escondiam dos bárbaros nos campos. O cenário ideal para os bárbaros se instalarem e darem origem a uma outra cena social. Ali houve a mistura do romano com o germânico. Com essa facilidade, os reis bárbaros criaram o Reino dos Francos. Uma unificação de reinos para originar o Império Carolíngio. Nesse intervalo, o Catolicismo tinha uma enorme influência em todo o espaço e também era detentor de muitas propriedades.
Do ponto de vista econômico, na Alta Idade Média houve consolidação do feudalismo enquanto sistema de produção. Também nesse intervalo o Império Bizantino se espalhou. E surgia, nesse momento, a civilização mulçumana.
Resumo:
Baixa Idade Média: feudalismo começa a entrar em crise
Esse foi o tom em que se percebeu a desintegração do sistema feudal, que também levou impactos para o sistema de vassalagem e servidão. O dinheiro ganhou poder nesse contexto. O regime de trabalho mudou, o artesão passou a ter importância e aí se coloca o primeiro grão, a primeira semente do capitalismo. As Grandes Navegações arrematam esse ciclo, bem como a criação dos Estados Nacionais. Alguns pesquisadores fazem a devida crítica à Idade Média justamente por conta de, nesse período, a cultura greco-romana ter sido “escanteada”. O principal fator para esse retrocesso estaria no cunho de dominação religiosa.
Há outros pesquisadores, entretanto, que afirmam não ter havido tantos prejuízos, já que o conhecimento anterior foi preservado.