O Brasil não vive um bom momento. A economia está um fiasco, o país está perdendo credibilidade e confiança de investidores estrangeiros, e todos os brasileiros estão sofrendo com os problemas. O PIB ficou abaixo do esperado, a inflação está alta e o Banco Central não está conseguindo lidar com o problema. Como se não bastasse, o dólar está em grande crescente!
Não é à toa que todos estão protestando. Apesar dessa mobilização ter surgido após o aumento na taxa do ônibus, ela vem com diversos ideais engasgados. No entanto, os problemas da economia brasileira não são de agora. Sempre tivemos problema com inflação, sendo que ela já foi muito pior!
Vamos voltar um pouco na história? Confira.
Resumo:
5 planos fracassados para controlar a inflação no Brasil
Em um passado recente, o Brasil já contou com diversos planos para tentar controlar a inflação. Antes da criação do Plano Real, a situação era horrível e ninguém conseguia ver saída. No entanto, acabaram vislumbrando uma luz no fim do túnel, e apenas hoje ela começa a se mostrar perigosa novamente.
Conheça cada um deles abaixo!
Plano Cruzado
Logo após a Ditadura Militar, o Brasil não se encontrava em uma ótima situação. Os militares atrasaram o nosso desenvolvimento e nas mão de Sarney, estava um grande pepino. Ao lado do Presidente, o Dilson Funaro, Ministro da Fazenda, decidiu criar o Plano Cruzado.
Seu objetivo era manter e diminuir a inflação, além de diminuir a diferença entre o cruzado e o dólar. Logo, eles decidiram congelar os preços dos produtos e serviços. Congelaram, também os salários, colocando que 804 cruzados era o salário mínimo.
Curiosamente, foi neste período que nasceu o seguro-desemprego. Como você já deve saber, o Plano deu errado e o resultado foi péssimo.
Plano Bresser
Após o fiasco do Plano Cruzado, o Plano Bresser veio para consertar o problema. A inflação batia em 23%, o que era um número horrível, se comparado a hoje, que está em apenas um dígito.
Novamente decidiram congelar os preços dos produtos, serviços e salários. Adiaram, também, grandes construções para não gastar muito dinheiro, visto que os prejuízos do Brasil comiam 7% do PIB.
Além de não funcionar nada destas estratégias, o Sarney e o Bresser brigaram, e o Ministro foi demitido.
Plano Verão
2 anos depois do Plano Bresser, veio o Plano Verão. Maílson Ferreira da Nóbrega foi o Ministro da Fazenda responsável pela implementação deste novo plano. Como primeira medida, criaram o Cruzado Novo.
Como de costume, congelaram os preços e decidiram, também, não realinhar os preços da gasolina com o preço da energia elétrica. A ideia era descongelar aos poucos, controlando esta descida para que a rentabilidade das empresas não fosse comprometida.
No entanto, também não deu certo, gerando muitos problemas ainda com a poupança.
Plano Collor I e II
No Governo Collor foi criado dois planos para conter a inflação. O primeiro, chamado de Plano Collor I, foi instituído no dia seguinte após assumir o cargo de presidente. Ele substituiu a moeda atual pelo Cruzeiro e também criou o IOF.
No Plano Collor II, o diferencial foi a abertura de empresas estrangeiras para se instalarem aqui, pois assim criaria competição entre elas. No entanto, o número de pessoas desempregadas também cresceu.
Em 1992, o Caçador de Marajás foi embora com dois fracassos nas costas e um Impeachment de brinde.