A economia brasileira tem estado cada dia mais em baixa. Nesse cenário sem grandes esperanças ou expectativas, o mercado financeiro volta a reduzir a previsão de crescimento da economia para o ano que em, considerando o patamar de 0,24%, registrado em semanas anteriores e acrescido em mais 0,3% na semana passada. A estimativa de crescimento feita está relacionada no boletim Focus, e foi divulgada nesta segunda-feira (3) pelo Banco Central.
Resumo:
Sobre a baixa projeção de crescimento econômico no Brasil em 2015
O Fundo Monetário Internacional (FMI) tratava sobre a previsão de crescimento com maior disposição quando se falava sobre a elevada expectativa de inflação, em meio a falta de confiança dos agentes econômicos no mercado brasileiro, mas com a baixa perspectiva de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do país, a ideia sobre amplitude no crescimento econômico no país foi desconsiderada. Trabalhando com baixa competitividade, baixa confiança empresarial e condições financeiras apertadas para todos os setores, além da restrição do investimento e o crescimento do crédito sobre o consumo, podemos considerar baixos níveis de crescimento no mercado nacional no ano seguinte.
As incertezas políticas que cercaram o país com as eleições acirradas também garantiam uma expectativa de recuperação moderada da atividade no ano seguinte. Até então, o FMI relacionava expectativas maiores para a pesquisa da Focus. Pensando tanto na economia de países emergentes quanto na economia global, o pessimismo com a expansão do crescimento econômico veio: As contas avaliam estimativas de 5% e 3,8% respectivamente, para 2015.
Outras projeções que afetam a baixa expectativa no crescimento econômico
Foram avaliadas também as elevações na projeção da taxa de câmbio, considerando para o fim do segundo semestre de 2014 uma mudança de R$ 2,40 para R$ 2,45. A estimativa da inflação também é influente, mantida em 6,45% pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Os preços relacionados são regulados pelo governo, e podem ser reajustados no patamar de 5,15% no período.
Ainda deve ser considerada também a elevação da taxa básica de juros (Selic) para 11,25% ao ano, mantendo a previsão do Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central e do Focus de que a mesma encerrará o ano entre 11% e 12%. Tudo isso somado à dívida líquida do setor público do PIB, do déficit em conta corrente, do saldo da balança comercial e dos investimentos estrangeiros diretos (IED) conserva a postura negativa do mercado quanto ao nosso crescimento.