O Ministério da Educação ainda tenta uma série de esforços para fazer com que nova modalidade de financiamento, chamada de Programa de Financiamento Estudantil (P-FIES), emplaque junto aos estudantes. Diferentemente da modalidade que já existia, neste tipo de contrato as condições de financiamento são determinadas pelos bancos que entram como parceiro.
De acordo com as informações que foram confirmadas pelo Ministério da Educação, das 75 mil oportunidades de estudos que foram oferecidas neste primeiro semestre, apenas 800 contratos foram devidamente assinados. O P-FIES tem a função de conceder financiamento para estudantes das regiões Centro-Oeste, Norte e Nordeste que possuem renda familiar mensal de até 5 salários mínimos por pessoa.
Mesmo com a quantidade considerada baixa de contratos feitos nesta modalidade, o MEC defende o P-FIES: Com a crise, a classe média teve a renda comprometida e precisa buscar alternativas para pagar o curso superior. O P-FIES é uma boa alternativa, mas precisa ser melhor divulgado, tornando as regras claras para bancos e estudantes”, afirma a entidade, em nota divulgada para a imprensa.
Uma das dificuldades seria justamente conseguir convencer os bancos a oferecer o financiamento para os estudantes. O Ministério da Educação afirma que está fazendo uma série de esforços que visa especialmente atrair uma maior quantidade de parceiros, que perita com que as condições oferecidas resultem em mais contratos assinados.
Mesmo com as mudanças que foram feitas nos últimos anos em relação as regras para o Fies, a quantidade de contratos assinados vem caindo desde o ano de 2014. Neste ano, foram 732.632 estudantes contemplados. No ano de 2015 a quantidade caiou para 287.476. No ano de 2016 os números continuaram caindo, chegando em 203.633. No ano passado foram assinados apenas 175.961 contratos.