O Ministério da Educação está muito preocupado com a grande quantidade de greves nas instituições de ensino federais este ano e quer evitar ao máximo que este quadro se repita no segundo semestre de 2015 e nos primeiros anos de 2016. A ideia é propor reuniões conjuntas da pasta com o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão.
A proposta foi comunicada oficialmente para os representantes da Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores das Universidades Públicas Brasileiras (Fasubra). Segundo os dados atualizados que foram divulgados pelas entidades representantes das classes trabalhadoras, pelo menos 65 universidades ainda estão em greve.
Diversos assuntos estão na pauta dos grevistas, dentre eles o aprimoramento de todas da carreira, especialmente dos funcionários técnico-administrativos, bem como um aumento salarial de 27,3% em 2016. Outros pontos também passaram a fazer parte das conversas entre a Fasubra e o Ministério da Educação, como a democratização da universidade e também o redimensionamento da força de trabalho.
Resumo:
Contratação e cortes de pontos
Alguns assuntos polêmicos estão na pauta que deverá ser tratada na reunião marcada para o próximo dia 16, como a contratação de novos funcionários para os cargos técnicos-administrativos da instituição de ensino, bem como o corte de pontos dos grevistas. A Federação dos Sindicatos também está preocupada com a perseguição contra os trabalhadores que aderiram à greve.