Às vésperas da prova mais importante do ano para grande parte da comunidade de estudantes brasileiros, ainda existem dúvidas se o Exame Nacional do Ensino Médio deste ano vai ou não acontecer no próximo final de semana. O principal motivo, desta vez, são os movimentos de ocupações de escolas que se espalharam por todo o território nacional.
Depois do feriado do dia dos finados, o Ministério da Educação se pronunciou oficialmente sobre a possibilidade, e afirmou que não deve adiar a data do ENEM para todos os participantes, mesmo com os pedidos que estão sendo feitos pelo Ministério Público em determinados estados. O ministro da educação, Mendonça Filho, declarou o seguinte:
“As ocupações representam 2% das localidades que receberão as provas, enquanto 98% dos locais estão prontos para o Enem. Não há razão para a suspensão e não haverá dificuldade para a maioria dos estudantes. Aqueles que não puderem fazer a prova neste final de semana deverão realizar o exame nos dias 3 e 4 de dezembro, cerca de um mês depois”
Resumo:
Pedidos de cancelamento
O pedido de cancelamento do ENEM que se tornou público foi o proferido pelo Ministério Público do Ceará, na pessoa do procurador Oscar Costa Filho. A alegação foi que os estudantes que terão a sua prova transferida em virtude das escolas ocupadas perderão a chamada isonomia com relação aos demais estudantes que também estarão concorrendo.
Sobre isso, o ministro da educação declarou o seguinte: “O procurador está equivocado porque a prova obedece aos critérios de equidade, equilíbrio e equivalência. Não há argumentos que sustentem a ideia do procurador e acho que não haverá a concessão dessa liminar. Caso isso ocorra, a Advocacia Geral da União está pronta para derrubá-la”.
Até o momento, apenas as escolas que se encontram ocupadas e que não entraram em acordo terão suas provas adiadas, e os estudantes que deveriam comparecer neste local terão que aguardar uma nova data.