Começou nesta segunda-feira (12), greves nas escolas estaduais e municipais do Rio de Janeiro e não tem previsão de tempo para acabar. O fato está ocorrendo por conta de uma greve realizada pelos profissionais da educação. Eles querem que isso sirva para determinar quais serão as ações que os dois governos vão tomar para conter a paralisação.
Na última quarta-feira (7), também aconteceu a paralisação de aulas durante 24 horas, onde dados apontam que 304 profissionais no estado e 1.300 no município faltaram ao trabalho. Se continuar nesse ritmo, a tendência é que o apoio seja maior entre os servidores da prefeitura.
Durante a segunda-feira, a Secretaria Estadual de Educação teve uma reunião com o grupo de trabalho formado durante acordo assinado no Supremo Tribunal Federal (STF). O sindicato aponta que o estado não está cumprindo temas, principalmente de origem pedagógica, e que há pouco avanço nas medidas adotadas desde o fim da greve de 2013.
Já por outro lado, a secretaria se defenda da acusação e contesta afirmando que estão acontecendo encontros determinados no acordo. E, além disso, segundo eles, parte da carga horária para planejamento de aula também estão sendo cumpridos. Outro ponto para eles, é que manter um professor trabalhando em somente uma escola trás prejuízos financeiros, além de deixar alunos sem aula.
Nesta terça-feira (13), o Wilson Risolia, que é o secretário estadual da educação e a secretária municipal de Educação, Helena Bomeny participam de uma audiência pedida pelo ministro do STF Luiz Fux. O encontro tem como um dos principais objetivos de analisar e superar possíveis obstáculos para o cumprimento do acordo firmado em outubro de 2013, na Reclamação (RCL) 16.535.
A primeira audiência acontecer às 10h30, com o assunto sobre o acordo entre o sindicado e o poder municipal. E a segunda às 14h, será a respeito do acordo firmado com o estado.
O governo do estado e a prefeitura do Rio de Janeiro estão sendo notificados. Segundo o sindicato, a paralisação das aulas nas escolas pode acontecer por tempo indeterminado, mas, acreditam que pode acabar até a sexta-feira da próxima semana, tempo em que a nova assembleia decidirá os novos rumos que serão adotados.
O vereador Paulo Messina que faz parte da Comissão de Educação da Câmara do Rio de Janeiro solicitou um pedido para a Secretaria Municipal de Educação, questionando o 13º salários dos professores. Como resposta, a secretaria informou que o pagamento do salário está sendo realizado de acordo com a média do salário anual.