O computador faz parte da vida de milhões de brasileiros, já estando presente em mais da metade dos lares. O smartphone coma cesso à internet também já está nas mãos de mais da metade da população brasileira. Mas mesmo assim parece que as salas de aula ainda estão vivendo na década passada.
Uma pesquisa feita pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico revela um alto grau de insatisfação dos professores por causa desta falta de tecnologia dentro das escolas e que estejam disponíveis para os programas de ensino ali desenvolvidos. A pesquisa foi realizada em 34 países, incluindo o Brasil.
Segundo as informações divulgadas pelo Ministério da Educação, a pesquisa feita no Brasil teve 14,2 mil professores participantes e cerca de mil diretores. Todos os participantes eram de escolas públicas e privadas dos anos finais do fundamental, do 6º ao 9º ano.
Resumo:
Insatisfação
Segundo a pesquisa, 48,8% dos profissionais que participaram da pesquisa afirmaram que o acesso à internet dentro das escolas é insuficiente. Tanto os professores quanto os diretores confirmaram que a falta da web dentro das instituições de ensino acaba prejudicando “até certo ponto” ou “muito” a oferta de um ensino de qualidade.
Mais 45% dos professores também afirmam que a quantidade e a qualidade dos computadores disponíveis são insuficientes de um modo geral. Em alguns estados, como o Maranhão, o índice de insatisfação dos professores com a falta de computadores chega a 75%.
Melhorias
Representantes do governo reconhecem que a situação do acesso à internet nas escolas realmente é precária, mas também aponta algumas melhorias que aconteceram nos últimos anos. Alguns programas federais, como o “Banda Larga nas Escolas”, acabou levando internet de qualidade para as escolas, mas ainda não conseguiu chegar a totalidade. E as escolas que receberam a conexão em alguns casos não conseguem oferecer o acesso para os estudantes, uma vez que não existem computadores e salas preparadas.