Ensino diferenciado para meninos e meninas é defendido por escola
Por Rodrigo Duarte
Pelo menos duas escolas particulares no Brasil colocaram em prática um currículo que gera polêmica entre os pesquisadores da área da educação. O método pedagógico que se chama “single sex” dedica o ensino dentro da instituição para apenas um sexo. Ou seja, escolas para meninos ou escolas para meninas.
No colégio particular Bosque Mananciais, localizado na cidade de Curitiba e que possui uma orientação católica, adotou a divisão de prédios para separar os alunos. Existe um prédio destinado aos meninos que oferece o ensino fundamental do 2º ao 8º ano, e outro prédio para as meninas, que oferece atualmente do 2º ao 6º ano do ensino fundamental.
Já na escola São Bento, localizada na cidade do Rio de Janeiro, toda sua instituição aceita somente alunos homens, e isso desde a sua abertura, no ano de 1858. Atualmente 1,1 mil crianças e adolescentes estudam na instituição, em turmas de ensino fundamental e médio.
Resumo:
Retornando as origens
Este tipo de proposta pedagógica acaba gerando uma série de discussões no meio acadêmico. Muitos especialistas afirmam que este tipo de metodologia incentiva o sexismo, o que por sua vez pode fomentar a ideia de que um sexo acaba sendo superior ao outro. Muitos especialistas consideram “um passo para trás”, já que a metodologia era comum no Brasil até a década de 70.
Já os defensores do sistema defendem que o que é feito hoje em dia nas escolas é diferente do que era feito antes, onde os sexos recebiam tratamentos diferente sem relação ao que era aprendido. Além disso, os defensores acreditam que o sistema misto acaba prejudicando os meninos, já que a grande maioria dos professores são mulheres.