Dilma vence Aécio e é reeleita presidente do Brasil
Por Victor Palandi
Depois de meses de campanha política e depois de vários debates eleitorais em horário nobre na TV aberta, finalmente chegou ao fim mais uma campanha presidencial brasileira.
E após muitas acusações de lado a lado, a vencedora da corrida eleitoral presidencial brasileira, que ficará mais 4 anos no Palácio do Planalto, foi a atual presidente Dilma Rousseff, que conseguiu se reeleger com uma diferença de votos considerada pequena, deixando o tucano Aécio Neves para trás.
Portanto, é chegada a hora de saber exatamente o que esperar de mais 4 anos de governo Dilma, especialmente no que diz respeito à economia, que é um dos pontos que mais preocupa, especialmente aos mais de 50 milhões de brasileiros que votaram em Aécio Neves neste pleito.
Resumo:
Uma vitória para o bem dos mais pobres
Segundo alguns analistas políticos, a vitória de Dilma Rousseff pode ser considerada boa, ao menos para parte da população que depende diretamente das políticas sociais voltadas para a parcela mais carente dos brasileiros.
Para estas pessoas, que votaram maciçamente em Dilma Rousseff nestas eleições, o Bolsa-Família, bem como outras políticas sociais mantidas por ela, foram decisivas na hora de tomar uma decisão.
E com a vitória de Dilma Rousseff, para estas pessoas, é como se uma garantia de manutenção destas políticas sociais lhes tivesse sido dada, gerando segurança para os próximos 4 anos.
Estes eleitores não conseguiram enxergar em Aécio Neves e no PSDB qualquer tipo de garantia e segurança em relação à manutenção das políticas sociais como o Bolsa-Família.
Uma derrota para a economia e para o combate à corrupção
No entanto, especialistas, assim como a parcela de mais de 50 milhões de pessoas que votaram em Aécio Neves, enxergam que a reeleição de Dilma Rousseff pode ser considerada uma derrota para a economia brasileira.
E isto se reflete pelo impacto negativo que a simples possibilidade de reeleição dela já provocava nos mercados internacionais mais interessados e mais ligados ao Brasil, bem como ao próprio mercado brasileiro.
Pois no dia seguinte à reeleição de Dilma Rousseff, alguns indícios importantes já foram dados em relação à desconfiança do mercado em relação às políticas econômicas que deverão ser implementadas por ela, com uma queda de 5% da Bolsa de Valores, entre outras coisas.
Já no que diz respeito à moralidade, com mais um escândalo envolvendo a cúpula do PT e a própria presidente, o chamado Petrolão, batendo às portas do país, a reeleição de Dilma Rousseff pode ser considerada, assim com foi considerada a reeleição de Lula em 2006 mesmo com o escândalo do Mensalão, como uma derrota para o combate à corrupção.