Foi aprovado pelos senadores o projeto que regulariza o sistema de cotas raciais em todo o Brasil. As universidades públicas federais agora terão 50% de suas vagas destinadas às cotas raciais.
Segundo estudos, no Brasil, atualmente tem a segunda maior população negra do Mundo perdendo somente para a Nigéria.
Esses 50% estão dividido em 2, ou seja, 25% das vagas estão destinadas a estudantes negros, pardos ou indígenas baseado no número de pessoas em cada estado.
A outra metade (25%) estão destinados a alunos que tenham feito o ensino médio em escolas públicas ou caso sua família tenha renda de até 1 (um) salário mínimo e meio. Quem defende a proposta diz que esse novo modelo é mais amplo e bastante inclusivo.
Essa proposta tem validade de 10 (dez) anos a contar da data de publicação. A votação foi quase que unânime entre os senadores.
O projeto de regulamentação da política de cotas é aprovado depois que o Supremo Tribunal Federal declarou ser constitucional esse tipo de ação afirmativa nas universidades.
Um dos pontos que mais gera discussão em relação às cotas raciais é o quando a pessoa beneficiada precisa assinar um termo declarando sua raça, e muitas vezes passando por uma entrevista.
O assunto é bastante polêmico e vem sendo discutido por professores e até mesmo os próprios alunos. Qual a sua opinião a respeito?