Corretores da redação do ENEM terão que devolver pagamentos extras
Por Rodrigo Duarte
O Centro Brasileiro de Pesquisa em Avaliação e Seleção e de Promoção de Eventos (Cebraspe) informou que cerca de 600 pessoas que trabalharam como corretores de redação para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) terão que devolver o dinheiro do pagamento extra que teriam recebido.
O Cebraspe é uma das entidades contratadas pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). De acordo com os documentos que foram apresentados, essa instituição ganhou um total de R$ 348 milhões para atuar nos processos de provas como um todo.
Não foram divulgadas as informações mais precisas relacionadas ao valor pago a mais para os corretores das redações. O Cebraspe afirmou que detectou o valor pago a mais realizando uma autoria interna nas suas contas, e afirmou também que este valor depende e varia de colaboradora para colaborador.
“O problema ocorreu no momento da composição do pró-labore quando, para alguns colaboradores, o pagamento foi computado mais de uma vez, de forma equivocada. Tal situação pontual ocorreu tendo em vista a complexidade do processamento e operação de pagamentos por meio de ordem bancária de mais de 15 mil pessoas que atuaram em diferentes funções no processo de correção do Enem 2015,” informou o Inep.