Nos últimos dias, para reforçar a sensação de que realmente o Brasil passa por um momento turbulento em diversos campos, especialmente no campo político e econômico, uma greve de caminhoneiros invadiu o noticiário nacional.
A paralisação ganhou proporções épicas e acabou por causar uma série de transtornos, colocando em risco o abastecimento de algumas regiões do país, gerando muito prejuízo e causando preocupação geral.
Resumo:
Greve se alastrou
Depois de começar como um movimento mais localizado, em bem pouco tempo, a greve dos caminhoneiros acabou por tomar conta de diversos locais do país, se alastrando.
Com isto, a preocupação passou a tomar conta do país, já que a economia do Brasil ainda depende muito dos caminhões para escoar riquezas e para levar produtos essenciais para rincões dos mais variados.
Com a greve, uma percepção de medo com o futuro e com a economia passou a ganhar ainda mais força, especialmente entre os analistas e também entre os críticos da atual gestão da presidência da república.
Bloqueios nas estradas
Algumas das estradas mais importantes do país passaram a ficar bloqueadas pelos caminhoneiros, que pedem, entre outras coisas, o pagamento do frete mínimo, que, na visão deles, seria suficiente para melhorar as condições de vida da maior parte deles, além de também protestarem contra o aumento do diesel.
A situação ficou tão preocupante que a Justiça passou a intervir e determinou que, entre outras coisas, a desocupação das rodovias fosse feita pelos caminhoneiros, que deveriam retornar ao trabalho normalmente.
Fechamento de Brasília
No entanto, apesar de algumas notícias que podem apontar para o fim do movimento, o fato é que uma notícia deve ter deixado o governo federal de “orelha em pé”: o fechamento de Brasília pelos caminhoneiros.
Segundo os líderes do movimento, há a clara intenção de fechar a capital federal nos próximos dias, e uma convocação foi feita, chamando os caminhoneiros para participar de um buzinaço a ser feito em Brasília.
No entanto, ainda não se definiu como e quando este ato será realizado, o que se sabe é que há a clara intenção de que ele seja de fato feito, para mostrar ao governo federal a real força do movimento e dos caminhoneiros.
Com isto, a classe pretende abrir negociações diretas com as esferas mais altas do governo federal, para discutir a redução do preço do diesel e o pagamento do frete mínimo, e algumas outras questões importantes.