Estilo

Algumas pessoas acreditam que a boa escrita é aquele que se apresenta de forma complexa, difícil. Um grande equívoco. O bom escritor, na verdade, trata-se do que sabe ser simples e agir com estilo. Sem mistérios, mas observando importantes conceitos de redação.

Evite o desnecessário: palavras desnecessárias vão apenas encher o texto. Se o mesmo pode ser dito em duas palavras e não três, opte pela primeira opção.
Adjetivos em excesso: eles demonstram que o autor está enfadonho. Observe: os alarmantes problemas das chuvas pode ser substituído por problemas da chuva.
Datas: quando for usar na data, o substantivo dia, ano e mês e adjetivos últimos. Exemplo: ao invés de “no dia 15 de março”, opte por “em 15 de março”.

Locuções e verbos: quando são as trocadas as locuções verbais por substantivos e verbos. É o caso de: “fazer uma viagem” ser trocado por “viajar”.

Aposto e oração apositiva: ao invés de “Os contratos previam a construção de duas quadras em um semestre”, período mais do que necessário” use “Os contratos previam a construção de duas quadras em um semestre, prazo mais do que suficiente”.

Particípios dos verbos: o emprego do verbo no particípio vai reduzir a oração. Observe: “Agora que encontrei o livro” por “Encontrado o livro”.
Se possível, também elimine os pronomes indefinidos “um” e “uma”.

Estilo pessoal

Cada pessoa tem seu estilo e tal fato pode levar a que alguns escritores façam uso dos termos que sugerimos ser evitados acima. Não podemos condená-los, pois trata-se de permitir que também exista diversidade linguística. O ideal é que tais usos não se confirmem como vícios de linguagem que acabam influenciando na qualidade do texto. Estando ciente de que eles existem, ficam mais fácil pensar em evitá-los

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