A partir dos estudos da genética foram estabelecidos três diferentes tipos de agente mutagênico.
Químicos: quando há uma diversidade de substâncias com teor cancerígeno. Elas acabam desempenhando papeis que alteram as ligações químicas. Podem ainda funcionar como substitutas dos nucleotídeos em estado normal como uma molécula similar. Há também os radicais livres que funcionam como catalisadores das reações químicas que podem prejudicar o DNA.
Físicos: no grupo dos mutagênicos físicos estão as radiações ionizantes e os raios UVC que causam graves danos às ligações químicas que ocorrem entre os nucleotídeos. Em situações como essas a mutação ocorre raramente, pois há um processo de destruição das cadeias de DNA que leva à morte da célula. No caso do UVB, os espectros são absorvidos pelo DNA.
Biológicos: é a ação mais orquestrada pelos vírus e bactérias que inoculam partes dos DNAs nas células que estão hospedando. Em formato casual, integra tal célula à cadeia ou parte do DNA dos hospedeiros. Também são observados vários tipos de mutações por conta dessa modalidade de falha genética.
Resumo:
Ciência usa mutagênico para fins benéficos
Da mesma forma, alguns agentes que possuem radiações ionizantes podem ser usados para vários tratamentos de neoplasia que exigem radioterapia. O raio-X, outro tipo de radiação que ioniza, também pode fazer uso desse benefício.
No Brasil, uma lei federal de número 11.105 de março de 2005, passou a assegurar que o organismo mutagênico é diferente do organismo transgênico. Os processos de mutagêneses são responsáveis por modificar alguns genes que já existem. Neste sentido, a transgenia vai introduzir outros tantos pares de bases ou mesmo um grupo de genes completos que em outros momentos não estavam presentes naquela espécie, pois o mecanismo é oriundo de organismos doadores.