3. Período Homérico: o sistema gentílico
Durante o período Homérico, o genos foi uma organização social da grécia antiga. Dentro desta unidade, os gregos viviam sob o poder do pater (patriarca), que tinha como sucessor o seu primogênito.
Todos os bens de produção e o trabalho eram coletivos, ou seja, toda a produção era divida entre os integrantes da comunidade. Sendo assim, não havia desigualdade social.
O crescimento demográfico modificou a estrutura da comunidade. Criou-se, então, o direito de primogenitura, segundo o qual as propriedades passaram a ser herdadas pelos primogênitos, originando-se, assim, a propriedade privada.
Uma grande parte da população imigrou em busca de novas áreas de cultivo (Segunda Diáspora). Outra parte, os tetas, tornou-se trabalhadora nas terras dos novos aristocratas. Apareceram, também, em número reduzido, os primeiros escravos.
Nesse período, um grupo de pessoas – os demiurgos – dedicou-se ao trabalho artesanal.
No plano político, a desagregação das genos (reunião, em um mesmo lar, de todos os descendentes de um mesmo antepassado) diluiu o poder do Basileus (reis). Os eupátridas (nobres aristocratas) restringiram o seu poder e subordinaram-no ao Conselho de Anciãos que, por sua vez, passou a ter poder deliberativo.