A reação brasileira

Como os brasileiros reagiram à independência do Brasil? Não houve uma imediata reação e esta foi diferente em cada região. Alguns locais permaneceram fieis às leis de Portugal. A emancipação acabou sendo menos violenta que outros países, a exemplo das colonizações espanholas, mas ainda assim houve momentos de transição.

O processo da independência brasileira se estendeu entre 1822 e 1824. Uma espécie de guerra civil luso-brasileira já que havia combatentes dos dois lados. Houve quem pegasse armas em Portugal para impedir a “alforria” dos brasileiros. Por outro lado, houve portugueses que se sentiram contemplados com a independência.  E, por interesses próprios, também houve brasileiros que achavam interessante manter o Brasil ligado a Portugal.

Muitas ameaças e combates foram observados em diferentes cidades. A resistência dos portugueses foi terminando com o aparecimento de doenças e a escassez de alimentos. Em Salvador, um rápido confronto mexeu com os exércitos.

Depois da independência, o governo no Brasil tinha um exército reduzido e não dispunha de marinha ou navios de guerra. José Bonifácio, um dos ministros brasileiros, buscou eliminar tais fragilidades com a compra de navios e armas em mercados estrangeiros. A ideia maior era isolar os militares portugueses.

Os portugueses pensavam em diferentes formas para controlar o Brasil. Pensaram em estratégias de movimentar tropas para a Bahia e concentrar tais soldados com a reconquista de locais específicos. A Bahia e o Rio de Janeiro foram pontos de bloqueios portugueses. Ainda assim, não houve sucesso.

O Brasil independente contou com um ponto favorável: o fato de Portugal também estar vivendo momentos de divisões políticas. A monarquia estava em crise, pois o povo português desejava mudanças nas leis e no absolutismo. A necessidade da república portuguesa também era constante.

A reação brasileira
O que mais gerou a reação brasileira foi a escalada recolonizadora brasileira, que foi caracterizada por grandes tensões e divergências que englobavam duas facções liberais que ficavam juntas no Partido Brasileiro.

De um lado havia os setores urbanos, que era composto pelos profissionais liberais, pelos intelectuais e pelos pequenos comerciantes.

E do outro lado havia a aristocracia rural, que era composta pelos escravos e pelos grandes proprietários, lembrando que essa aristocracia era dominada por José Bonifácio.

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