Antes do Modernismo, Graça Aranha e Lima Barreto foram os últimos romancistas a dinamizar tudo aquilo que os realistas do século XIX nos deixaram. Com a prosa revolucionária do ano de 1922, apareceram algumas formas complexas de narrar e ver o cotidiano, como Memórias Sentimentais de João Miramar de Oswald de Andrade e Macunaíma de Mario de Andrade. Os romancistas dos anos de 30 e 40 deram preferência para uma visão mais crítica das relações sociais.
Na primeira fase do Modernismo, havia um clima de se retirar de cena tudo o que ali estava constituído. A própria Semana de Arte Moderna foi um evento de ruptura, tendo causado polêmica ao explorar deboche ou originalidade, a depender da opinião de cada crítico.
Para Mário de Andrade, o modernista neste primeiro momento ainda não sabia definir o que queria, mas tinha clareza do que não queria. Não queria a tradição cultural que ligava o Brasil a antigos paradigmas. Portanto, nesse período, o tema nacional estava frequente. A vida cotidiana era bem observada pela classe artística. A Literatura saia da linguagem cultura e flertava com o popular.
Principais representantes: Oswald de Andrade, Mário de Andrade, Alcântara Machado, Graça Aranha. Já em 1930, os artistas estavam amadurecidos e sem tantos excessos. Uma arte engajada ao brasileiro se descortinava. Prosa e poesia mostravam como o sentimento humano poderia estar ligado à crítica social. Principais representantes: Os principais nomes da prosa são: Jorge Amado, Rachel de Queiroz, Graciliano Ramos, José Lins do Rego e Érico Verissimo. Na poesia: Cecília Meireles, Vinicius de Moraes, Jorge de Lima, Murilo Mendes.