Nascimento e morte – Mário Raul de Morais Andrade nasceu na cidade de São Paulo, na Rua Aurora, no dia 9 de outubro de 1893. Faleceu na sua cidade natal, em 25 de fevereiro de 1945.
Música – Em 1911, entrou para o Conservatório Dramático e Musical de São Paulo, diplomando-se como professor de piano em 1917 (ano em que publicou o primeiro livro).
Estréia – Em 1917, estreou na literatura com Há uma gota de sangue em cada poema, um livro de poesias parnasianas inspirado na Primeira Guerra Mundial.
Preparativos para o Modernismo – A partir da primeira obra, Mário de Andrade não deixou mais o palco das atividades literárias e artísticas, destacando-se, nos anos que se seguiram, como o principal animador do movimento que marcaria a história cultural do Brasil – a Semana de Arte Moderna, realizada em 1922.
Iniciador do Modernismo – No mesmo ano da Semana (1922), Mário publicou Paulicéia Desvairada, livro de poemas logo acatado como marco do Modernismo brasileiro. A parte mais importante da obra chama-se Prefácio Interessantíssimo em que o autor declara a fundação do Desvairismo.
Professor de História da Música – Ainda em 1922, foi nomeado para a cátedra de História da Música e da Estética, no Conservatório Dramático e Musical de São Paulo. Não abandonou, porém, a literatura, participando ativamente da efervescência artística, ideológica e até política daqueles anos.
Ensaio de teoria poética – Em 1925, publica a obra A escrava que não é Isaura, verdadeira súmula da teoria poética modernista.
Fim da fase radical – Em 1926, Mário de Andrade publica os livros Losango cáqui (poesias) e Primeiro andar (contos), encerrando, segundo os estudiosos de sua obra, a fase mais radical e experimentalista.
Obras importantes – Em 1927, Mário de Andrade publicou Amar, verbo intransitivo, marcando a sua estréia no romance. Em 1928, publicou sua obra mais lida e admirada, Macunaíma (rapsódia).
“Eu sou trezentos” – Deduz-se dessa frase que Mário de Andrade foi um autor de múltiplas atividades intelectuais. Foi grande poeta, ensaísta, folclorista, crítico de arte e de literatura, além de ficcionista.
Morte aos 51 – Mário de Andrade faleceu na sua cidade natal, em 25 de fevereiro de 1945, aos 51 anos de idade.
Resumo:
Obras
Poesia
- Há uma gota de sangue em cada poema (1917)
- Paulicéia Desvairada (1922)
- Losango Cáqui (1926)
- Clã do Jabuti (1927)
- Remate dos Males (1930)
- Lira Paulistana (póstuma, 1947)
- O Carro da Miséria (póstuma, 1947)
Prosa
- Primeiro andar (contos, 1926)
- Amar, verbo intransitivo (romance, 1927)
- Macunaíma (rapsódia, 1928)
Macunaíma (personagens)
- Macunaíma (índio, herói sem caráter)
- Jiguê (irmão mais novo)
- Maanape (velhinho)
- Ci, a Mãe do Mato (esposa de Macunaíma)
- Gigante Piaimã (inimigo do herói)