Érico Veríssimo
Por Redação
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Prisão – Em 3 de março de 1936, é preso sob a falsa acusação de ligação com o Partido Comunista. Deportado para o Rio de Janeiro, permanece encarcerado até 1937. Dessa experiência resulta a obra Memórias do Cárcere, escrita dez anos depois. O livro só foi publicado em 1953.
Publicação de Vidas Secas – Em 1938, publica o livro que se tornaria sua obra máxima: Vidas Secas, seu quarto e último romance, que é voltado para o drama social e geográfico da Região Nordeste.
Realismo crítico – As obras de Graciliano Ramos encaixam-se no realismo crítico, exibindo sempre um herói-problema. Prefere a análise psicológica ao paisagismo regionalista.
Linguagem – O autor fez literatura calcado na economia vocabular e no uso moderado do adjetivo, primando pela clareza, pela concisão e pela linguagem enxuta.
Personagens de Caetés – João Valério, Luísa Adrião.
Personagens de São Bernardo – Paulo Ho-nório, Madalena, Padilha, Casimiro Lopes.Personagens de Angústia – Luís da Silva, Marina, Julião Tavares.
Personagens de Vidas Secas – Fabiano, sinhá Vitória, cachorra Baleia, menino mais novo e menino mais velho.
Principais obras:
1. Caetés (romance, 1933)
2. São Bernardo (romance, 1934)
3. Angústia (romance, 1936)
4. Vidas Secas (romance, 1938)
5. Infância (memórias, 1945)
6. Insônia (contos, 1947)
7. Memórias do Cárcere (memórias, 1953)
ÉRICO VERÍSSIMO
Nascimento – Érico Veríssimo nasce em Cruz Alta, Rio Grande do Sul, no dia 17 de dezembro de 1905. Falece em Porto alegre, em 28 de novembro de 1975.
Infância pobre – Arruinada a família, outrora rica e abastada, a mãe de Veríssimo vê-se obrigada a costurar para fora. Infância pobre – Escritor de estilo simples, excelente contador de histórias, torna-se uma das grandes expressões da moderna ficção brasileira. |
Enfoque novo – Com sua maneira cinematográfica de apresentar as histórias, Erico Verissimo amplia o romance brasileiro, focalizando o homem contemporâneo divorciado da religião, na busca de uma solução nem sempre otimista.
Regionalismo – A temática dos seus romances é tipicamente brasileira, tendendo para o regionalismo. A tentativa de recriação genealógica e social da história do Rio Grande do Sul atinge seu ponto culminante na trilogia O Tempo e o Vento: O Continente, O Retrato, e O Arquipélago.
Estréia – Em 1932, por sugestão de amigos, Erico Veríssimo reúne os seus contos no livro Fantoches.
Sucesso internacional – Seus romances foram traduzidos para várias línguas. Ao lado de Jorge Amado, é um dos autores mais traduzidos no mundo.