Logo na infância, na cidade gaúcha de Tupanciretã, começou a atuar como escritor e fundou dois diferentes semanários: “O Lutador” e “Mignon”.
Em 1918, iniciou a faculdade de Direito, mas não a concluiu apesar de passar por várias cidades e universidades. Fez diversas viagens pelo país, quando se inspirou para as futuras obras. Dentre elas, Cobra Norato que é fruto de suas inspirações na região da Amazônia.
Modernista, também prestigiou a Semana de Arte Moderna, em 1922, o marco inicial do Modernismo no Brasil. Parceiro de Oswald de Andrade e Tarsila do Amaral, defendeu o movimento Antropófago ou Antropofágico e foi um dos fundadores da Revista de Antropofagia.
Em Cobra Norato, Raul apresenta lirismo com poesia, fala regional e aspectos do folclore. É um drama no cenário amazônico. Com traços do cubismo e outras escolas europeias, acabou sendo muito aclamada como obra antropográfica. Raul também participou do movimento Pau Brasil, mas era mais observado como diplomata do que propriamente como escritor.
Na diplomacia e no jornalismo, passou por Los Angeles, Berna, Rio de Janeiro, Brasília e Porto Alegre. Amigo de Carlos Drummond de Andrade, sempre teve boa produção escrita com muitas obras de prosa e poesia.